Se comparados aos scanners usados nas concessionárias das montadoras, algumas empresas restringem certas funções, como codificação de chaves e alteração de parâmetros das unidades de comando. A Bosch tem por política não divulgar esses recursos no mercado independente. “Codificação de chaves sem possíveis controles de origem dos equipamentos podem promover uso ilegal do equipamento”, pondera Rodrigo Iglesias, também considerando que a alteração de parâmetros nas unidades de comando foge ao ideal regime de trabalho que sempre preza pela relação entre a durabilidade dos componentes e o consumo de combustível.
Raffaele comenta que a meta da Alfatest é levar aos clientes um diagnóstico muito aproximado dos equipamentos originais das montadoras. “Sabemos que algumas funções mais específicas serão realizadas apenas pelas concessionárias autorizadas, por exemplo: atualização dos softwares das ECUs em chamadas de recall”, aponta.
Já Lorenzo, da Tecnomotor, diz que o desenvolvimento de seu equipamento é no sentido de fazer as mesmas funções que um equipamento original de montadora, bem como os sistemas disponíveis naquele veículo. Mas os recursos de atualização do sistema podem mudar mesmo depois de seu lançamento para que sejam equivalentes aos das montadoras. “Por isso atualmente tudo é muito dinâmico, posso informar que sou completo hoje e amanha já não ser mais”, afirma.